A preservação do meio ambiente sempre mereceu atenção especial do Sindicato das Indústrias Gráficas da Região Nordeste do RS (Singraf), com sede em Caxias do Sul.
Desde a sua fundação, em março de 1988, o Singraf defende que a valorização da qualidade de vida e a sobrevivência da humanidade só serão garantidas com o respeito e a preservação dos recursos naturais. Para tal, a entidade desenvolve eventos em que o meio ambiente tem lugar de destaque.
Em 2003, o Singraf lançou o Encontro Ambiental com o objetivo de situar as empresas da importância do meio ambiente; da utilização racional dos recursos naturais; das responsabilidades e ações obrigatórias previstas em legislação.
No ano de 2004, como forma de aumentar a consciência ambiental de seus associados, o Singraf lançou o Prêmio Gráfica Verde, incentivando as empresas a trilharem um caminho socialmente responsável, realizando adequações técnicas em suas instalações e observando quesitos ambientais.
E em 2009 o Singraf sentiu a necessidade de criar um Departamento de Meio Ambiente que fosse responsável por todas as ações voltadas à preservação.
Para definir as várias frentes de trabalho que o Departamento de Meio Ambiente põe em prática, nasceu o Projeto Amanhã mais Verde, que ajuda a plantar um futuro mais verde. Integram o Amanhã mais Verde estratégias e ações práticas que são gerenciadas pelo Departamento de Meio Ambiente.
SELO AMANHÃ MAIS VERDE
O Singraf tem direcionado suas ações para a preservação do meio ambiente, dentro da importância que reconhece ter o desenvolvimento sustentável. Isto é: o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades.
Dentro desta ótica surgiu o projeto Amanhã mais Verde, que tem por objetivo plantar um futuro mais verde. Como consequência, surgiu o Selo Amanhã Mais Verde, um reconhecimento da entidade às empresas que trabalham e respeitam o meio ambiente.
O selo é o reconhecimento oficial do Sindicato para as empresas que realmente têm o compromisso formal com o meio ambiente. São três os principais aspectos do selo:
1º Demonstra a união e o esforço de todo o segmento, com o aval do sindicato, em melhorar as condições futuras de vida;
2º Reconhece o compromisso e a obrigação de todos em trabalhar na conscientização de preservação do meio ambiente; e
3º Demonstra que a comunidade gráfica licenciada está preocupada e convida a todos a se unirem para criar condições melhores de reduzir custos, destinando corretamente os seus resíduos.
TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS
TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS
COLETA E RECICLO DE ÓLEO
ATERRO INDUSTRIAL/BLENDAGEM /COPROCESSAMENTO
RESÍDUO TECNOLÓGICO/ELETRÔNICO
SUCATAS METÁLICAS
TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE PAPEL /PAPELÃO – APARAS
EMBALAGENS PLASTICAS E METÁLICAS
LAVANDERIA INDUSTRIAL
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O licenciamento ambiental é obrigatório para a empresa do ramo gráfico, e para que o ocorra a regularização é preciso verificar junto ao município a viabilidade e as permissões de instalação no local desejado, além de conferir a documentação a ser apresentada. A maior parte dos municípios gaúchos segue a seguinte ordem:
Documentos necessários a abertura de processo:
1. Requerimento;
2. Formulário para o licenciamento da atividade;
3. RG e CPF dos sócios;
4. CNPJ;
5. Procuração do representante para acompanhar movimentação do processo;
6. Matricula do imóvel atualizada (90 dias);
7. Certidão de Zoneamento;
8. Projeto arquitetônico ou Habite-se aprovado pela Secretaria Municipal de Urbanismo;
9. Cópia do Projeto Hidrossanitário aprovado pelo SAMAE;
10. Alvará de Localização (modelo novo) ou do Talão de Produtor (Zona Rural);
11. Contas de energia elétrica e de água mais recentes;
12. Mapa de localização em escala 1:500 contendo rodoviário e hidrográfico;
13. Planta de situação e localização do empreendimento contendo:
13.1. Localização do terreno (com dimensões do mesmo);
13.2. Localização do empreendimento com relação ao terreno;
14. Projeto(s) técnico(s) e respectivo(s) Memoriais de Cálculo e Cronograma de Implantação, com devida ART do(s) técnico(s) responsável(eis), se houver necessidade:
14.1. Contenção de derrames/despejos (se houver armazenamento de químicos, óleos, líquidos perigosos e/ou
14.2. Estação de tratamento de efluentes;
14.3. Sistema de exaustão/tratamento de emissões atmosféricas;
14.4. Plano de gerenciamento de resíduos sólidos com ART permanente;
14.5. Plano de emergências ambientais;
15.Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI);
16.ART dos profissionais responsáveis pelos laudos, projetos,...;
17.ART do técnico responsável pelo empreendimento (para as atividades obrigatórias de responsabilidade técnica);
18. Cadastro Técnico Municipal do consultor;
19.Documento de Arrecadação Municipal – DARM (efetivamente recolhida);
20. Certidão de Registro no Cadastro Florestal Estadual, emitido pelo DEFAP;
21. Histórico de uso e ocupação do solo (se couber);
22. Contrato social;
23. Contrato de locação do imóvel;
23. Documentos do Proprietário;
24. Documentos do Consultor/Químico.
Atento às necessidades do seu quadro de associados, em março de 2009 o Singraf instituiu a Diretoria do Meio Ambiente. Os trabalhos iniciaram com a definição de proposta e a forma de atuação da diretoria. Tendo em mente como objetivo a busca de soluções para o recolhimento e destinação correta dos resíduos produzidos pelas empresas associadas.
Um levantamento de resíduos produzidos pela indústria gráfica – elegendo-se algumas empresas que representam os setores de serigrafia, offset, flexografia, impressão digital e embalagem – descrevendo quais os tipos e a destinação dada a eles foi a primeira ação.